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Pessoas que foram pegas trapaceando no xadrez
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Pessoas que foram pegas trapaceando no xadrez

Heitor_Liberato
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Hoje irei te mostrar pessoas que foram pegas trapaceando no xadrez. Admito que, quando fui fazer essa pesquisa, achei alguns casos muito engraçados, mas tudo com muito respeito, é claro, pois é cada caso que você fica abismado, trazendo um misto de reações."


1. Gaioz Nigalidze (2015) - Dubai

Caso: O Grande Mestre (GM) da Geórgia Gaioz Nigalidze foi desclassificado do torneio de Dubai depois de ser pego usando um celular escondido em seu banheiro para consultar um motor de xadrez durante uma partida. Durante a investigação, descobriram que ele havia se afastado da mesa várias vezes, momento em que o celular era usado para ajudá-lo com as jogadas.

Consequências: Nigalidze foi banido do torneio e sua reputação foi gravemente afetada. Ele foi proibido de participar de competições internacionais por um período, e o caso gerou um grande debate sobre o uso de dispositivos móveis em torneios de xadrez.



2. Boris Iotov (2010) - Moscovo

Caso: Durante um torneio em Moscovo, o jogador Boris Iotov, um competidor amador, foi pego usando um dispositivo eletrônico escondido dentro de sua jaqueta. Ele havia consultado o dispositivo, que estava conectado a um motor de xadrez, durante uma partida. O dispositivo foi descoberto após os árbitros perceberem que Iotov se afastava da mesa por longos períodos e parecia fazer jogadas extremamente precisas em momentos cruciais.

Consequências: Iotov foi desclassificado do torneio, e a partida foi anulada. O incidente levantou questões sobre como os torneios presenciais deveriam lidar com a vigilância de dispositivos eletrônicos.



3. Judit Polgár vs. Imre Hera (2001) - Budapeste

Caso: Em um evento em Budapeste, o GM Imre Hera foi acusado de trapacear contra Judit Polgár, uma das maiores jogadoras de xadrez feminino da história, durante uma partida. Hera teria usado um telefone celular escondido para consultar um motor de xadrez durante a partida. A acusação surgiu porque seus movimentos começaram a ser mais precisos e pareciam seguir as sugestões de um motor de xadrez.

Consequências: Embora o caso não tenha sido formalmente provado em tribunais, ele causou grande controvérsia e discussões sobre como os torneios poderiam lidar com a questão dos celulares e outros dispositivos em ambientes presenciais.



4. Sebastian J. (2015) - Alemanha

Caso: Em um torneio na Alemanha, o jogador amador Sebastian J. foi flagrado com um pequeno dispositivo eletrônico escondido em seu sapato. O dispositivo estava conectado a um motor de xadrez, e ele estava recebendo dicas durante as partidas. O erro foi descoberto quando o árbitro notou uma anomalia no comportamento do jogador, que estava fazendo movimentos extraordinariamente precisos.

Consequências: Após a descoberta, o jogador foi desclassificado do torneio, e a organização fez uma revisão em todas as partidas daquele evento para verificar se havia outras irregularidades.



5. José Martínez (2018) - Espanha

Caso: Durante o Campeonato Espanhol de Xadrez, o jogador José Martínez foi acusado de usar um dispositivo eletrônico para trapacear. Ele foi flagrado ao se afastar da mesa várias vezes durante a partida e depois foi visto conversando com outra pessoa em um lugar afastado. As investigações revelaram que ele estava usando um dispositivo para receber sugestões de jogadas.

Consequências: Ele foi expulso do torneio e recebeu uma punição que afetou sua reputação dentro da comunidade de xadrez, levantando mais uma vez a questão sobre o controle de dispositivos em competições.



6. O Caso de um Jogador Amador no Brasil (2018)

Caso: Em um torneio amador de xadrez realizado no Brasil, um jogador foi desclassificado depois que os árbitros descobriram que ele estava usando um fone de ouvido sem fio durante a partida. O fone estava conectado a um computador que estava ajudando o jogador a fazer movimentos baseados em análises de motores de xadrez.

Consequências: O jogador foi banido do torneio e a situação levou a um debate sobre a vigilância em torneios de xadrez amadores e como esses dispositivos tecnológicos podem afetar o jogo.



7. Escândalo do Campeonato Ucraniano de Xadrez (2014)

Caso: Durante o Campeonato Ucraniano de Xadrez, um jogador foi flagrado com um pequeno dispositivo eletrônico escondido em seu bolso. O dispositivo estava transmitindo as sugestões de um motor de xadrez e foi detectado durante uma verificação minuciosa dos árbitros.

Consequências: O jogador foi desclassificado do evento, e o escândalo gerou discussões sobre como os torneios de xadrez devem proceder para evitar fraudes, especialmente em competições onde os jogadores podem ser mais vulneráveis ao uso de tecnologias externas.



8. O Caso do Torneio de Xadrez Rápido na França (2017)

Caso: Durante um torneio de xadrez rápido realizado na França, um jogador foi flagrado usando um pequeno dispositivo eletrônico durante uma partida. O dispositivo estava conectado a um motor de xadrez e foi detectado quando o árbitro verificou um comportamento estranho do jogador, que estava fazendo jogadas muito precisas e rápidas sem muita reflexão.

Consequências: O jogador foi desclassificado imediatamente, e a partida foi anulada. O incidente gerou uma série de investigações sobre o uso de dispositivos eletrônicos em torneios de xadrez rápido.


9. O Caso do "Fio de Cabelo" de Vladislav Tkachiev (2011)

Contexto: Durante um torneio em Moscovo, o grande mestre russo Vladislav Tkachiev foi suspeito de usar um fio de cabelo escondido dentro de sua camisa para transmitir informações sobre suas jogadas. A ideia seria que ele tivesse um assistente do lado de fora, que estava ajudando-o com um motor de xadrez. A desconfiança surgiu quando Tkachiev foi visto com movimentos inexplicavelmente rápidos e com uma precisão incomum.

Consequências: Embora o caso nunca tenha sido formalmente provado, a suspeita de trapaça gerou um grande debate e levou a uma revisão de medidas de segurança em torneios, como detecção de dispositivos e mais vigilância.



10. O Caso de Natalia Pogonina e o "Desaparecimento Misterioso" (2010)

Contexto: A jogadora russa Natalia Pogonina foi acusada de ter se afastado da mesa durante um torneio em São Petersburgo, onde se ausentou por vários minutos de maneira suspeita. Durante esse tempo, especulou-se que ela estava consultando um motor de xadrez no celular. As evidências, no entanto, nunca foram concretas, mas a situação gerou discussões sobre como os jogadores devem ser vigiados em torneios ao vivo.

Consequências: Embora não tenha sido desclassificada, o caso levantou a preocupação sobre a vigilância em torneios e inspirou muitas federações de xadrez a adotar protocolos mais rígidos de segurança, como verificações antes e durante as partidas.



11. O Caso de Sergey Shipov - A Dúvida Sobre a "Mudança de Comportamento" (2009)

Contexto: Durante um torneio em Moscovo, o famoso grande mestre russo Sergey Shipov foi acusado de ter mudado seu estilo de jogo de forma muito abrupta, fazendo jogadas que estavam além de suas capacidades naturais. A acusação surgiu devido à sua performance mais "perfeita" em comparação com suas partidas anteriores. Alguns especularam que ele estava usando um dispositivo para ajudar a encontrar as melhores jogadas, embora não houvesse provas concretas.

Consequências: Embora a acusação nunca tenha sido provada, o caso gerou discussões em fóruns e levantou questões sobre como até os grandes mestres poderiam ser tentados a usar dispositivos de trapaça. Isso também levou a mais vigilância e fiscalização nos torneios de elite.