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Quem são os GM´s (Grandes Mestres Brasileiros) ?
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Quem são os GM´s (Grandes Mestres Brasileiros) ?

Heitor_Liberato
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O xadrez brasileiro é reconhecido mundialmente pela qualidade e habilidade de seus mestres, que se destacaram e continuam a se destacar no cenário internacional. Conheça agora 13 dos maiores nomes da história do xadrez no Brasil, listados em ordem alfabética, e entenda como suas trajetórias contribuíram para o desenvolvimento desse esporte no país.


Alexandr Fier

Natural de Joinville (SC), Fier começou sua trajetória no xadrez ainda criança e, aos 16 anos, conquistou o título de Grande Mestre, tornando-se o segundo brasileiro mais jovem a alcançar esse feito. Em 2009, foi o número 1 do Brasil e chegou a ser classificado entre os 100 melhores jogadores do mundo. Reconhecido por seu estilo de jogo ousado, Fier, apelidado de "No Fier", segue em atividade e, em 2018, era o atual campeão brasileiro e vice-campeão pan-americano, além de se destacar em torneios internacionais.


André Diamant

Nascido em Fortaleza (CE) em 1990, André Diamant iniciou sua carreira no xadrez com apenas quatro anos, treinando com seu pai. Aos 16 anos, já se destacava como um dos maiores talentos do país, e, em 2008, sagrou-se campeão brasileiro aos 18 anos. Mestre Internacional desde 2007 e Grande Mestre em 2009, Diamant é considerado um dos melhores enxadristas da história do Brasil. Depois de uma pausa nos torneios, retornou às competições em 2015 e, em 2018, figurava entre os melhores do Brasil no ranking da FIDE.


Darcy Lima

Carioca de 1962, Darcy Lima conquistou o título de Mestre Internacional em 1989 e Grande Mestre em 1997. Com uma carreira sólida, Lima foi campeão brasileiro por três vezes e é um dos maiores responsáveis pela popularização do xadrez no Brasil. Além de sua carreira como jogador, foi presidente da Confederação Brasileira de Xadrez e segue contribuindo com o crescimento do esporte no país. Em 2018, ainda estava entre os principais jogadores brasileiros, ocupando a sexta posição no ranking nacional.


Evandro Barbosa

Natural de São Sebastião do Paraíso (MG), Evandro Barbosa se tornou Grande Mestre em 2016 e, no mesmo ano, foi um dos representantes do Brasil na Olimpíada de Xadrez de Baku, no Azerbaijão. Considerado uma grande promessa do xadrez brasileiro, Barbosa se destaca pela preparação teórica e pela consistência em suas partidas. Em 2018, estava entre os dez primeiros colocados no ranking nacional.


Everaldo Matsuura

Everaldo Matsuura, nascido em Maringá (PR), se tornou Mestre Internacional em 1995 e Grande Mestre em 2010. Depois de conquistar títulos nacionais e internacionais ao longo de sua carreira, Matsuura voltou a ser campeão brasileiro em 2017, após uma pausa de 26 anos. Em 2018, estava entre os 12 melhores jogadores do Brasil, segundo o ranking da FIDE.


Felipe El Debs

Felipe El Debs, natural de São Carlos (SP), conquistou o título de Grande Mestre em 2010 e se destacou por suas vitórias no cenário nacional e internacional, como no Memorial Wanderley Cason de Melo e no Washington Congress. Representando o Brasil nas Olimpíadas de Xadrez de 2014 e 2016, El Debs chegou a ser um dos melhores jogadores do país. Em 2018, estava classificado entre os sete melhores do Brasil, segundo o ranking da FIDE.


Gilberto Milos

Gilberto Milos, um dos maiores ícones do xadrez brasileiro, tornou-se Mestre Internacional em 1984 e Grande Mestre em 1988. Com seis títulos nacionais e quatro títulos sul-americanos, Milos é um dos principais responsáveis pela consolidação do xadrez no Brasil. Mesmo não competindo com a mesma frequência, continua sendo uma lenda do esporte. Milos também é reconhecido por seu trabalho como treinador de Rafael Leitão.


Giovanni Vescovi

Giovanni Vescovi iniciou sua jornada no xadrez aos três anos e, em 1987, foi vice-campeão mundial mirim, conquistando o primeiro título mundial para o Brasil. Grande Mestre desde 1998, Vescovi se destacou por sua participação em torneios ao redor do mundo e por ser um dos maiores representantes do Brasil nas competições internacionais. Mesmo afastado das Olimpíadas desde 2012, ele deixou sua marca no cenário mundial e, em 2018, estava inativo no ranking da FIDE.


Henrique Mecking (Mequinho)

Henrique Mecking, um dos maiores nomes do xadrez mundial, teve uma carreira brilhante nos anos 1970, com destaque para suas vitórias no Torneio Interzonal e sua posição entre os melhores do mundo. Mequinho, que chegou a ser o terceiro colocado no ranking mundial, viu sua carreira interrompida por problemas de saúde, mas fez um retorno oficial em 1991. Em 2017, voltou a competir em torneios oficiais e, em 2018, ainda era um dos melhores do Brasil, ocupando a terceira posição no ranking nacional da FIDE.


Jaime Sunye

Jaime Sunye, natural de Curitiba (PR), é conhecido por suas vitórias no Campeonato Brasileiro e por suas contribuições para o xadrez brasileiro. Mestre Internacional desde 1980 e Grande Mestre em 1986, Sunye foi um dos grandes responsáveis pela formação de novas gerações de enxadristas. Embora tenha se afastado das competições, retornou aos torneios em 2018, figurando entre os 13 melhores jogadores do Brasil.


Krikor Mekhitarian

Krikor Mekhitarian, Grande Mestre desde 2010, é conhecido por sua agressividade no tabuleiro e por sua preparação teórica. Campeão brasileiro em 2013 e 2015, Mekhitarian se destaca pela sua constante busca por novos desafios no cenário internacional. Em 2018, estava classificado como o 5º melhor jogador do Brasil, segundo o ranking da FIDE.


Luís Paulo Supi

Luís Paulo Supi, natural de Catanduvas (SP), se tornou Grande Mestre em 2017, aos 21 anos. Com uma trajetória promissora, Supi se destacou ao conquistar o título de Campeão Pan-Americano Sub-20 e ao vencer o ITT Magistral Acre em 2017. Em 2018, ocupava a 4ª posição no ranking nacional, consolidando-se como uma das maiores promessas do xadrez brasileiro.


Rafael Leitão

Rafael Leitão é amplamente reconhecido por sua trajetória impressionante no xadrez brasileiro. Heptacampeão brasileiro, Grande Mestre desde 2002, Leitão foi o primeiro brasileiro a conquistar os títulos mundiais nas categorias Sub-12 e Sub-18. Sua medalha de prata na Olimpíada de Xadrez de 2006, em Turim, é uma das maiores conquistas da história do xadrez brasileiro. Em 2018, Leitão era o número 1 do Brasil, consolidando-se como um dos melhores jogadores do país.


Yago Santiago

Yago Santiago, nascido em Pernambuco, se destacou por suas vitórias em campeonatos estaduais e por sua ascensão meteórica no cenário nacional. Mestre Internacional desde 2012, Santiago é visto como uma das promessas do xadrez brasileiro para o futuro. Em 2018, seguia como um talento em ascensão e uma grande esperança para o futuro do xadrez nacional.


Renato Quintiliano 

Renato Rodrigues Quintiliano Pinto (Osasco, 4 de outubro de 1992) é um enxadrista brasileiro, detentor do título de Grande Mestre de Xadrez (GM), Foi campeão paulista e brasileiro sub-16 em 2008, tornou-se Mestre FIDE em 2013 e Mestre Internacional em 2015.[1] Conquistou as duas primeiras normas para o título de GM em agosto de 2016


Esses 15 mestres são alguns dos principais responsáveis pelo crescimento do xadrez no Brasil e pela projeção internacional do país no esporte. Com uma tradição rica e uma geração atual de grandes talentos, o Brasil segue como um importante polo do xadrez mundial.