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Novidade Teórica Contra a Francesa

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icarohm

Nandotuk

Interessante o gambito daquele peão central ali na abertura, mas o jogador de negras foi muito inocente em deixar as brancas ganharem todos aqueles tempos em cima da Dama dele!

Luan

BOOOooooaaa!!

Nandotuk
LuanMitoPRO escreveu:

BOOOooooaaa!!

???????   O que foi sapo cego? 🐸🐸😆😆   Minha intenção foi fazer uma critica construtiva sobre a "novidade teorica" do nosso colega enxadrista.  A linha dele é interessante mas receio que só funcione contra capivara. 🙄😏

Luan
Nandotuk escreveu:
LuanMitoPRO escreveu:

BOOOooooaaa!!

???????   O que foi sapo cego? 🐸🐸😆😆   Minha intenção foi fazer uma critica construtiva sobre a "novidade teorica" do nosso colega enxadrista.  A linha dele é interessante mas receio que só funcione contra capivara. 🙄😏

Eu falei q o post dele  ficou bom. Não interagi com o seu comentário.

Nandotuk

Então tá!  Passar bem! E  bora usar a ideia dessa Novidade Teorica! Pra jogadores do nosso nivel talvez funcione 🙄😏🤣🤣🤣

 

P5g8

Muito interessante!Como.jogador de francesa já é melhor eu ficar esperto!

icarohm

Eu joguei Cgf3 e só depois vi q tinha feito besteira, quase desisti na hr kkk, resolvi jogar só por diversão mesmo

giodavid

Bom, acho que capivara (quase) todo mundo é, depende apenas de contra qual oponente joga. No meu nível, por exemplo, eu sou capivara na faixa de rating 1000 a 1100, isto é, eu dou capivarada adoidado contra quem eu jogo nessa faixa de rating e também me beneficio de quem comete capivarada quando joga contra mim. As duas coisas acontecem o tempo todo: eu capivaro, os outros capivaram, e juntos conjugamos o verbo capivarar.  Só quando o tempo do jogo é de 30 minutos em diante, que as capivaradas diminuem a frequência, o que não quer dizer que não continuem a existir.

Mas sobre o lance específico, vejam só como pensa um típico jogador de rating 1000 a 1100 como eu: após o lance d5 das pretas, eu teria jogado e5 ou Cc3 e não Cd2, que é o que foi jogado pelas brancas. E, considerando que eu tivesse jogado como as brancas seguiram jogando, após o lance Cf6 das pretas eu teria jogado e5 e jamais Cf3.

Capivara é assim: dificilmente tem um plano de jogo que explora variantes e possibilidades.

Valeu!

icarohm
giodavid escreveu:

Bom, acho que capivara (quase) todo mundo é, depende apenas de contra qual oponente joga. No meu nível, por exemplo, eu sou capivara na faixa de rating 1000 a 1100, isto é, eu dou capivarada adoidado contra quem eu jogo nessa faixa de rating e também me beneficio de quem comete capivarada quando joga contra mim. As duas coisas acontecem o tempo todo: eu capivaro, os outros capivaram, e juntos conjugamos o verbo capivarar.  Só quando o tempo do jogo é de 30 minutos em diante, que as capivaradas diminuem a frequência, o que não quer dizer que não continuem a existir.

Mas sobre o lance específico, vejam só como pensa um típico jogador de rating 1000 a 1100 como eu: após o lance d5 das pretas, eu teria jogado e5 ou Cc3 e não Cd2, que é o que foi jogado pelas brancas. E, considerando que eu tivesse jogado como as brancas seguiram jogando, após o lance Cf6 das pretas eu teria jogado e5 e jamais Cf3.

Capivara é assim: dificilmente tem um plano de jogo que explora variantes e possibilidades.

Valeu!

Gostei muito do seu comentario, bom, eu joguei Cd2 pq o Ivanchuk e outros GM's dizem que jogar com Cc3 é muito arriscado, por isso eu joguei, eu não sei o que fazer depois do lance Cd2, tanto que eu cometi aquele erro de depois de Cf6 eu joguei Cgf3, o que a engine considera uma gafe.

Eu não recomendo ninguem a jogar Cgf3 porque na vdd ele não foi uma novidade teórica e sim um erro grosseiro que perderia na hora se o meu adversário soubesse jogar, sem contar que no meio jogo eu cometi certos erros que se o meu adversário soubesse como castigar a partida iria igualar.

Eu só joguei Cd2 pq um treinador de xadrez disse uma live que a variante Tarrasch da francesa (1.e4,e6 2. d4, d5 3. Cd2) é uma boa opção para se jogar, eu já tinha jogado ela só em 1 outro jogo e ganhei, por isso eu joguei uma segunda vez, a segunda vez que eu joguei a variante Tarrasch foi nessa partida e depois que ele jogou Cf6 eu Buguei e não vi que o peão ia cair depois de Cf3.

É isso, essa não é um lance bom de se jogar em partidas longas mas se for blitz ou bullet pode pegar o seu adversário de surpresa.

P5g8
icarohm escreveu:
giodavid escreveu:

Bom, acho que capivara (quase) todo mundo é, depende apenas de contra qual oponente joga. No meu nível, por exemplo, eu sou capivara na faixa de rating 1000 a 1100, isto é, eu dou capivarada adoidado contra quem eu jogo nessa faixa de rating e também me beneficio de quem comete capivarada quando joga contra mim. As duas coisas acontecem o tempo todo: eu capivaro, os outros capivaram, e juntos conjugamos o verbo capivarar.  Só quando o tempo do jogo é de 30 minutos em diante, que as capivaradas diminuem a frequência, o que não quer dizer que não continuem a existir.

Mas sobre o lance específico, vejam só como pensa um típico jogador de rating 1000 a 1100 como eu: após o lance d5 das pretas, eu teria jogado e5 ou Cc3 e não Cd2, que é o que foi jogado pelas brancas. E, considerando que eu tivesse jogado como as brancas seguiram jogando, após o lance Cf6 das pretas eu teria jogado e5 e jamais Cf3.

Capivara é assim: dificilmente tem um plano de jogo que explora variantes e possibilidades.

Valeu!

Gostei muito do seu comentario, bom, eu joguei Cd2 pq o Ivanchuk e outros GM's dizem que jogar com Cc3 é muito arriscado, por isso eu joguei, eu não sei o que fazer depois do lance Cd2, tanto que eu cometi aquele erro de depois de Cf6 eu joguei Cgf3, o que a engine considera uma gafe.

Eu não recomendo ninguem a jogar Cgf3 porque na vdd ele não foi uma novidade teórica e sim um erro grosseiro que perderia na hora se o meu adversário soubesse jogar, sem contar que no meio jogo eu cometi certos erros que se o meu adversário soubesse como castigar a partida iria igualar.

Eu só joguei Cd2 pq um treinador de xadrez disse uma live que a variante Tarrasch da francesa (1.e4,e6 2. d4, d5 3. Cd2) é uma boa opção para se jogar, eu já tinha jogado ela só em 1 outro jogo e ganhei, por isso eu joguei uma segunda vez, a segunda vez que eu joguei a variante Tarrasch foi nessa partida e depois que ele jogou Cf6 eu Buguei e não vi que o peão ia cair depois de Cf3.

É isso, essa não é um lance bom de se jogar em partidas longas mas se for blitz ou bullet pode pegar o seu adversário de surpresa.

Na minha opinião a tarrash é a melhor variante contra a francesa, depois do lance cavalo d2 eu acho que bispo d3 dando mais um suporte ao peão é uma boa opção, eu acho ela muito melhor que a de Cc3, aquelas cravadas com bispo b4 são extremamente incômodas

giodavid

Bacana! Eu estava capivara -1 (menos um), depois de ler essas observações e dicas, fiquei capivara 0 (zero). Aos poucos vou aprendendo. O que não quer dizer que necessariamente lembrarei ao longo das próximas partidas. O meu objetivo mesmo é ler um livro de aberturas no mês de janeiro. Estou a procura de um bom. Se souberem e quiserem fazer uma sugestão, será bem-vinda. 

P5g8
P5g8 escreveu:
icarohm escreveu:
giodavid escreveu:

Bom, acho que capivara (quase) todo mundo é, depende apenas de contra qual oponente joga. No meu nível, por exemplo, eu sou capivara na faixa de rating 1000 a 1100, isto é, eu dou capivarada adoidado contra quem eu jogo nessa faixa de rating e também me beneficio de quem comete capivarada quando joga contra mim. As duas coisas acontecem o tempo todo: eu capivaro, os outros capivaram, e juntos conjugamos o verbo capivarar.  Só quando o tempo do jogo é de 30 minutos em diante, que as capivaradas diminuem a frequência, o que não quer dizer que não continuem a existir.

Mas sobre o lance específico, vejam só como pensa um típico jogador de rating 1000 a 1100 como eu: após o lance d5 das pretas, eu teria jogado e5 ou Cc3 e não Cd2, que é o que foi jogado pelas brancas. E, considerando que eu tivesse jogado como as brancas seguiram jogando, após o lance Cf6 das pretas eu teria jogado e5 e jamais Cf3.

Capivara é assim: dificilmente tem um plano de jogo que explora variantes e possibilidades.

Valeu!

Gostei muito do seu comentario, bom, eu joguei Cd2 pq o Ivanchuk e outros GM's dizem que jogar com Cc3 é muito arriscado, por isso eu joguei, eu não sei o que fazer depois do lance Cd2, tanto que eu cometi aquele erro de depois de Cf6 eu joguei Cgf3, o que a engine considera uma gafe.

Eu não recomendo ninguem a jogar Cgf3 porque na vdd ele não foi uma novidade teórica e sim um erro grosseiro que perderia na hora se o meu adversário soubesse jogar, sem contar que no meio jogo eu cometi certos erros que se o meu adversário soubesse como castigar a partida iria igualar.

Eu só joguei Cd2 pq um treinador de xadrez disse uma live que a variante Tarrasch da francesa (1.e4,e6 2. d4, d5 3. Cd2) é uma boa opção para se jogar, eu já tinha jogado ela só em 1 outro jogo e ganhei, por isso eu joguei uma segunda vez, a segunda vez que eu joguei a variante Tarrasch foi nessa partida e depois que ele jogou Cf6 eu Buguei e não vi que o peão ia cair depois de Cf3.

É isso, essa não é um lance bom de se jogar em partidas longas mas se for blitz ou bullet pode pegar o seu adversário de surpresa.

Na minha opinião a tarrash é a melhor variante contra a francesa, depois do lance cavalo d2 eu acho que bispo d3 dando mais um suporte ao peão é uma boa opção, eu acho ela muito melhor que a de Cc3, aquelas cravadas com bispo b4 são extremamente incômodas

Inclusive, analisando essa variante percebi uma excelente armadilha!Caso depois de bispo d3 as pretas joguem dxe4 visando abrir um ataque descoberto no peão de d4, as brancas podem retomar de cavalo, e depois de dama por d4, viria bispo c5 dando xeque e ganhado a dama na sequência, estou certo ou algo que eu não vi?

icarohm

@P5g8 eu não entendi as coordenadas, vc poderia dizer em qual lance é isso?

P5g8

1. e4 e6

2. d4 d5 

3. Cd2 Cf6

4. Bd3 dxe4

5. Cdxe4 Dxd4

6.Bb5 

Está melhor? 

 

icarohm
P5g8 escreveu:

1. e4 e6

2. d4 d5 

3. Cd2 Cf6

4. Bd3 dxe4

5. Cdxe4 Dxd4

6.Bb5 

Está melhor? 

 

Agora eu entendi, eu sou meio lerdo pra notação.

Sim, esse golpe é muito bom, quem sabe no futuro essa seja a Variante Ícaro/P5g8 contra a Francesa, acho que funcionaria até mais ou menos a faixa de rating de 800/900

P5g8
icarohm escreveu:
P5g8 escreveu:

1. e4 e6

2. d4 d5 

3. Cd2 Cf6

4. Bd3 dxe4

5. Cdxe4 Dxd4

6.Bb5 

Está melhor? 

 

Agora eu entendi, eu sou meio lerdo pra notação.

Sim, esse golpe é muito bom, quem sabe no futuro essa seja a Variante Ícaro/P5g8 contra a Francesa, acho que funcionaria até mais ou menos a faixa de rating de 800/900

Não se proucupa, tb sou lerdo pra anotação, até hj não decorei o nome de todas as casas, fico trocando a coluna B com a G o tempo todo, sobre a variante, na verdade ela já é, eu SEMPRE jogo a tarrash, eu abomino a variante das trocas, a do avanço é melhor para as pretas e a clássica tem a irritante cravada de bispo b5

MAndrade_Marques

Quem joga Francesa nem é gente

MAndrade_Marques

Consegue ser pior que Caro-Kann

icarohm
MAndrade_Marques escreveu:

Quem joga Francesa nem é gente

kkkk, eu tbm pensava isso, mas quando coloquei a francesa no meu repertório, ganhei muito mais partidas. Eu acho que a francesa é uma abertura dificil de jogar contra, pelo menos até os 2000 de rating, até lá, é uma ótima abertura